terça-feira, 10 de junho de 2014

LEITURA - Incentivo que vem de berço!


Ele contribui para o desenvolvimento da criatividade, estimula a imaginação e, de quebra, oferece cultura. É comprovado que quem faz uso dele com frequência aprende a escrever melhor e tem uma melhor compreensão de texto. Com ele podemos viajar, sem sequer sair do lugar. Mergulhamos em aventuras incríveis, percorremos lugares impossíveis, voltamos ao passado ou nos transportamos para o futuro em fração de segundos. Achou pouco? Tem mais... Para quem tem filhos pequenos, ele proporciona momentos super agradáveis de interação, carinho e descontração. Já sabe do que estamos falando, né? Claro, os livros são os maiores companheiros, que podemos ter, afinal com eles nunca estamos sós. E para que seu filho descubra o prazer da leitura só depende de você... O que você leu pro seu filho hoje? 

O incentivo à leitura deve começar desde cedo. Existe no mercado uma infinidade de títulos voltados para o público infantil. As opções vão desde livros de banho (plastificados), de tecido (à prova de bebês, que levam tudo à boca!) e os convencionais. O hábito da leitura deve ser constante e prazeroso. Deixar os livros ao alcance das crianças para que ela possa tocar, ver as figuras, folhear e se interessar pelo que está à sua frente é o primeiro passo. Convidá-la para ouvir uma historinha bem gostosa e passar alguns momentos juntinhos é quase sempre garantia de diversão. Aos poucos a criança vai descobrindo que livros são tão interessantes quanto brinquedos e assim vão pegando o gosto pela leitura... muito antes de serem alfabetizadas. 


Momento leitura aqui em casa: 
união, alegria e diversão


Frequentar bibliotecas públicas e passear por livrarias na cidade também são programas que contribuem para o incentivo à leitura. Aqui em casa, frequentar biblioteca virou passeio divertido. Matheus fez sua carteirinha na biblioteca do bairro quando ainda tinha 3 anos. Rafa, portanto, vai desde a barriga! E me encanta ver até hoje seus olhinhos brilharem diante das estantes altas repletas de títulos. 

O curioso, que vivenciei aqui em casa é que embora irmãos cada um tem um perfil. Matheus, por exemplo, desde muito cedo se interessava por livros e espontaneamente nos pedia para contar uma história. Aos dois anos já identificava os títulos favoritos (Ah, como ele amava Os Três Porquinhos...) e fazia leitura de imagem (por meio das figuras). Com o Rafa foi diferente... para desespero da mãe jornalista ele não tinha o menor interesse por livros. Sempre foi um bebê mais agitado e, mesmo no momento leitura, ele saia de perto e procurava outro atrativo. Mas aos poucos isso foi mudando... Sem forçá-lo conseguimos despertar esse interesse pela leitura nele. Hoje, aos 4 anos, Rafael é o maior "leitor" da casa. É comum voltar do quarto com um livro que pegou na estante e pedir para lermos, relembra histórias que ouviu em outros momentos e podemos dizer que é um grande amigo dos livros atualmente! 

Matheus e Rafael - escolher livros na estante do
quarto é momento de diversão


E como a LEITURA é o nosso tema de hoje, reunimos algumas mamães, todas de crianças ainda pequenas, que sabem da importância da leitura em nossas vidas e, por isso, incentivam seus filhotes desde cedo. 


A professora Camila Garoli Vilela é uma apaixonada pelos livros. E, claro, está passando esse prazer pela leitura para sua filha Isabela, de apenas oito meses. "Frequentamos nossa biblioteca do coração, passeamos por livrarias e tenho o hábito de comprar livros para ela de presente", conta. Durante o período de licença maternidade, Camila tinha o hábito de ler um livrinho sempre logo após o banho. Agora, que voltou a trabalhar e Isa está na escolinha, esse momento é adequado conforme a disposição da menina. "Não quero tornar o momento de leitura algo desagradável, por isso ofereço o livro quando sinto que ela está disposta para aquele momento", conta. E o incentivo está dando certo... "Por incrível que pareça, quando saímos de casa o brinquedo preferido dela para se entreter é um livrinho de pano que ela adora amassar, apertar e morder", conclui.  

Camila e Isabela, de 8 meses: paixão pelos livros 
passada de mãe pra filha desde muito cedo


A relações públicas Camila Dellagati, mãe de Theo, 4 anos, e Gael, 3 meses, incentiva os filhos desde cedo à leitura. "Nós costumamos ler bastante para o Theo. Também procuramos comprar novos títulos com frequência, visitamos bibliotecas e salas de leitura, passeamos em livrarias. É importante para criar o hábito da leitura, ampliar o vocabulário e estimular a imaginação", explica. Segundo ela, o pai é quem lê diariamente pro filho na hora de dormir. "Eles escolhem textos mais longos e leem um pouco por dia. Eu tenho outro estilo - gosto mais de livros curtos com bastante imagens e ilustrações. Vamos parando, curtindo as figuras, reconhecendo as letrinhas...", conta. Camila tem no livro também um forte aliado na hora de explicar algumas questões: "Costumo recorrer aos livros para ajudá-lo a superar momentos difíceis, como na época do desfralde, no momento em que ele passou a demonstrar muitos medos e quando o irmãozinho estava para nascer", diz. 



Camila e Theo, 4 anos - O quarto ganhou 
um "cantinho" especial livros expostos e
de fácil acesso para o garoto pegar 
quando quiser




A psicóloga Daniela Abarca, mãe de Maria Luiza, 13, e Marina, 6 anos, percebe que a filha caçula está mais interessada do que nunca pela leitura. "Sempre tivemos o hábito de ler para ela antes de dormir. Mas agora, em fase de alfabetização, percebo que ela está com mais vontade de ter autonomia na leitura", conta. Os livros que mais despertam o interesse da menina são aqueles que contam histórias clássicas de princesas, castelos, florestas e fábulas. O curioso é que agora, Marina tem trocado de papel com os pais. "Ela adora ler para nós (pelo menos tenta!) e muitas vezes quem dorme primeiro somos nos (eu e meu esposo) e ela é quem nos acorda para irmos para nossa cama", diz. 

Daniela e Marina, 6 anos: agora
é a filha quem lê para 
a mãe dormir!


A professora Tatiane Baldime dos Santos e a filha Maria Eduarda, 4 anos, tem um ritual diário: "Todas as noites escolhemos um livrinho para a hora de dormir", conta. Histórias de príncipes e princesas são sempre os favoritos da menina. O momento é tão prazeroso, que já rendeu momentos engraçados em família. "Um dia, enquanto eu lia 'A Bela e a Fera", a Duda  virou e disse: Mamãe, eu não namoraria com uma Fera. A Bela é boba!", relembra a mãe sorrindo. Para a menina, livros e brinquedos têm a mesma importância. "É comum ela deixar os brinquedos de lado, pegar um livrinho na prateleira do quarto, sozinha, sentar-se na cama e começar a ler do seu jeito", fala a mãe orgulhosa.  

Tatiane e Maria Eduarda, 4 anos: histórias 
de príncipes e princesas são 
as favoritas da menina


Na casa da gerente comercial Milena Naves Luti, mãe de Eduardo, 4 anos, o momento leitura é tão prazeroso, que ainda não precisa de muito estímulo. Os livros ficam ao alcance do menino e são liberados para pegar, tocar, ler quando quiser. "Ele curte desde bebê as historinhas. Então, pra nós, por enquanto está fácil. Mas ficaremos sempre atentos para que este interesse não acabe", garante a mãe. Edu gosta tanto de livros que seu primeiro brinquedo favorito, ainda bebê, era um livrinho de pano. "Ele ficava hipnotizado por muito tempo olhando o livrinho. E percebíamos que conforme o tempo passava ele ia desenvolvendo sua 'leitura' especial e explorando mais e mais o livro. Foi marcante para nós!", relembra. E, agora, que está maiorzinho, o garoto não gosta só de ouvir as histórias contadas pelos pais, mas também aprecia contá-las para os mais velhos. "Ele gosta muito de folhear o livro e contar para nós as histórias já decoradas, se baseando nas figuras. É um momento especial!", diz. 


Fernando e Eduardo - pai e filho ouvem e 
contam as histórias dos livros
um para o outro!


A fisioterapeuta Eliane Fortunato "apresentou" os livros muito cedo à sua filha Eloísa, hoje com 3 anos de idade. "Ela ama livros e hoje sei que esse prazer surgiu por que ela tem contato com eles desde bebê", conta. A paixão da menina pelos livros é tão grande que muitas vezes ela troca algum brinquedo por um momento de historinha. "Ela gosta muito de ouvir histórias que contamos pra ela, mas também gosta muito de contar histórias para nós. E como ainda não é alfabetizada, faz leitura de imagem e inventa muito também", diz a mãe. Ponto para a criatividade! A vontade de ler é tão grande na menina, que certa vez, na fila do banco, ela "fingia ler" em voz alta. "As pessoas em volta olhavam admiradas para ela, tão pequena, lendo até que alguém me perguntou: 'Nossa, ela já sabe ler!?', disse que não, claro, mas que ela fingia bem", conta a mãe. 

Eliane e Eloísa - diversão garantida na hora da leitura


Na casa da especialista em logística Luana Lafratta Lima, mãe de Arhur, 4 anos e Lorena, 1 aninho, o incentivo à leitura também começou desde cedo. Mas o hábito não tem regras estabelecidas e horários estipulados. "Arthur adora livros, então sempre o incentivamos comprando títulos novos, deixando os livrinhos ao seu alcance no quarto, lendo muito para ele, pois acredito que a criança que gosta de ler fica com a imaginação mais colorida e feliz!", diz. Passeios por livrarias são garantia de diversão pro menino. "O seu livro favorito atualmente é 'Os três Porquinhos'. Ele ama!", conta. E mesmo na hora das brincadeiras, quando os brinquedos tomam o lugar de destaque, as histórias aparecem. "Percebo que mesmo quando está brincando longe de um livro ele adora inventar histórias", conta. A criatividade e a imaginação correm soltas... 

Luana e Arthur - prazer pela leitura
sem horários pré-estabelecidos



4 comentários:

  1. Como sempre uma delicia ler seus posts ... Sou fã deste blog, e estou mega viciada !!!!!! Boa sorte, vc merece !!! bj bj

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  2. Querida do meu coração! Obrigada pelo carinho!

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  3. Matéria deliciosa!

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  4. Adorei Dri, me inspira e dá esperança de que tenhamos uma geração de mais leitores do que a nossa é.

    Beijos

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